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- Mercado avícola brasileiro
Desde a década de 70 o mercado avícola brasileiro vem promovendo avanços significativos para implementação de novas técnicas de produção de frangos de corte, com inserção de melhoramento genético e surgimento de linhagens de aves de maior rendimento, e se destacando como referência mundial (Silva et al., 2008)). Dados Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA, 2021), revelaram que a produção brasileira de carne de frango foi de 13,845 milhões de toneladas em 2020, mantendo o país na posição de maior exportador mundial e de terceiro maior produtor de carne de frango, atrás apenas dos Estados Unidos e China. Do total de frangos produzidos pelo país em 2020, 66% foram destinados ao consumo interno e 33%, para exportação. O consumo per capita em 2020, foi de 45,27 Kg/ano com volume total de exportação de 4,231 milhões de toneladas, para mais de 150 países, e com participação de quase 40% do mercado mundial de carne de frango. O setor avícola industrial hoje responde por quase 2% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional (ABPA, 2021). Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA, 2018), a previsão é de que até 2028 o Brasil tenha aumento de 29,1% na produção de carne de frango, equivalendo a uma produção de até 17.264 milhões de toneladas. Até 2028, considerando o aumento da produção e da população brasileira, espera-se que consumidor brasileiro aumente em 28,8% o consumo de carne de frango, passando a consumir anualmente cerca de 56,7 kg/ano. Nas exportações, a expectativa é de que ocorra aumento de 33,6% até 2028, chegando a exportar cerca de 5.178 milhões de toneladas de carne. No Brasil a região sul se destaca tanto no abate quanto na exportação representando mais de 64% do abate (35,74% Paraná, 14,88% Santa Catarina e 14,02%, Rio Grande do Sul), e 80% da exportação (40,19% Paraná, 23,39% Santa Catarina e 16,45% Rio Grande do Sul). A região norte do Brasil não possui representação na exportação e tem quase que inexistência no abate, representando menos de 1,5% sendo apenas os estados do Pará (0,77%), Tocantins (0,38%) e Rondônia (0,30%) (ABPA, 2021). Principais Referências: Silva RDCF et al., 2008. Mycoplasma synoviae infection on Newcastle disease vaccination of chickens. Brazilian J Microbiol. 39(2):384–9. Associação Brasileira de Proteína Animal. Relatório anual de 2021. Relatorio_Anual_2021_web.pdf. Ghadimipour et al., 2021. Effects of selected adjuvants on immunogenicity and protectivity of pasteurella multocida bacterin vaccine in chickens. Arch Razi Inst. 76(4):741–9